O modernismo foi um movimento do início do século XX, que tinha a intenção de romper com a estética existente e as regras ensinadas pela Academia de Belas Artes, criando assim um estilo novo onde cada artista tem autonomia para expressar a sua individualidade, abandonando o belo clássico. Encontravam embasamento nas idéias de Einstein, e sua Teoria da Relatividade; de Freud, e a concepção de que cada individua tem uma percepção única do mundo. Aliado a isso, veio a industrialização acelerada, fazendo com que a sociedade mudasse seu olhar em relação ao desenvolvimento dela própria, permitindo uma forma nova de vê-la e representá-la.
Esse movimento alcançou diversos ramos artísticos, como design, arquitetura, pintura, escultura, literatura e música; a partir de diversas vanguardas (cubismo, futurismo, expressionismo, dadaísmo, surrealismo...).
“Arte, em última análise, é sentimento, e nada possui tanto poder deformador – pode-se empregar uma palavra mais bonita – tanto poder transfigurador do que o sentimento. [...] A imagem, na sua verdade visual, não basta às necessidades de expressão do artista. [...] Então ele modifica, altera, deforma a imagem que representa a realidade exterior, podendo mesmo suprimi-la, como no Abstracionismo, para representar ou expressar suas realidades interiores. Assim sempre tem acontecido, na história da pintura ou nas necessidades de expressão do homem, em quaisquer outras artes.” (CAVALCANTI, Carlos. Como entender a pintura moderna. Rio: Ed. Rio, 1981, p. 68)