
Monteiro Lobato fez uma crítica ao estilo de Anita Malfatti plublicada no O Estado de São Paulo com o título "A propósito da exposição de Anita Malfatti", republicada em 1919 com o título "Paranóia ou Mistificação?", onde comparava o trabalho de Anita com desenhos de internos de manicômios. "Há duas especies de artísta. Uma composta dos que veem normalmente as coisas(...) A outra espécie é formada pelos que veem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se deem como novos, percussores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação. (...) Essas considerações são provocadas pela exposição da senhora. Malfatti ondese notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentidos das extravagâncias de Picasso e compania."
Tal crítica fez com que jovens intelectuais e artístas se unissem a favor de Anita e da nova arte culminando com a Semana de Arte Moderna em 1922.
Estudo para a boba, 1915/16Carvão sobre papel
59 x 40cm
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